Israel x Palestina part I

Iniciamos o ano de 2009 com o primeiro capitulo manchado de sangue. A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza é apenas mais um triste episódio de uma novela que dura décadas.
Certamente, tudo começou com um movimento, chamado de Sionismo. O Sionismo pregava a criação de um estado para Israel, tendo em vista a diáspora judaica. Devido a conceitos religiosos, a região escolhida para estabelecer o estado judeu, foi a Palestina. Mesmo que o movimento tivesse apoio das maiores potencias do mundo, como a Inglaterra, a Palestina possuía um estado unificado culturalmente, tendo como o islamismo religião oficial, o que dificultava um processo de criação do Estado judeu, pois seria necessário implantar toda a cultura judaica.
Foi com a Declaração de Balfour, que o povo judeu começou a migrar para a região da Palestina, isso porque a área controlada pelo império otomano havia sido perdida no fim da I Guerra Mundial, sendo agora controlada pelos britânicos, que eram simpáticos ao movimento sionista. Durante esse tempo, a tensão entre árabes e judeus foi crescendo cada vez mais. Com o fim do controle britânico em 1947, a ONU iniciou um projeto de partilha da Palestina, criando dois Estados. O projeto foi aprovado por judeus, que receberiam por volta de 60% da região, no entanto a Palestina não aceitou, dando inicio aos conflitos.
Após o estado de Israel declarar independência em 1948, iniciou-se uma série de guerras. Umas delas, a Guerra dos Seis Dias, marcou a ocupação militar de Israel na área da Cisjordânia, em 1967. Por conseqüência desse processo de ocupação, o grupo Hamas surgiu em 1987, em Gaza. O Hamas, dito como terrorista pela União Européia, Estados Unidos e Japão, defende a luta contra Israel pela libertação da área ocupada e a criação de um estado da Palestina.
Em meio as ofensivas militares, esse grupo foi crescendo politicamente nas regiões de Gaza e da Cisjordânia, até vencer as eleições para o parlamento palestino em 2006. Nesse mesmo ano, o grupo do Hamas ofereceu um cessar-fogo duradouro, em troca da desocupação militar de Israel na Cisjordânia. Esse acordo foi recusado por Israel.

Nos próximos dias, falarei sobre os ataques de Israel a Faixa de Gaza nesse inicio de ano.

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