Israel x Palestina part II

Dezembro de 2008. Quem não estava feliz com a chegada do Réveillon? A resposta está no Oriente. Foi no final desse mês que Israel começou o bombardeio na Faixa de Gaza. Desde então se passaram 15 dias dessa ofensiva militar, que além de ataques aéreos, possui agora investidas por terra.
O resultado desse massacre é um grande número de civis palestinos mortos, podendo passar de 1000. O grupo do Hamas revidou certas vezes com mísseis, e procura utilizar a mesma tática de Hezbollah (grupo do Líbano dito como terrorista por Estados Unidos e Israel, que expulsou o mesmo do sul do Líbano em 2000), para evitar avanços do exército israelita por terra. A ONU condena os ataques.
Protestos na Europa, Brasil, dentre outros, condenam os ataques. O governo brasileiro qualificou a ofensiva de Israel como uma “prática nazista”. Enquanto isso, os Estados Unidos ainda defendem os ataques, alegando que é uma questão de luta ao terrorismo e que o Hamas deve parar de atacar (isso inclui tanto o governo Bush quanto o próximo governo Obama). Existe uma séria crise no Oriente e no mundo todo.
O movimento sionista parece ter perdido o rumo. Hoje, mesmo possuindo um Estado reconhecido e bem desenvolvido, com alto IDH, por exemplo, os ataques continuam. Antes se queria um estado judeu, hoje parece se querer o fim de qualquer rastro islâmico. Grupos ditos como terroristas como o Hamas e Hezbollah, são apenas fruto de ocupações de Israel e de toda essa guerra que cruza décadas.
Infelizmente o quadro é difícil de mudar, pois as crianças palestinas crescerão com um sentimento de raiva, tornando-se assim um circulo vicioso de mísseis. O que está acontecendo em Gaza é um crime contra a humanidade e todos os seus direitos.
Os grandes centros de poder precisam tomar uma atitude drástica para resolver a situação, principalmente os Estados Unidos, que mostram nesse momento toda a sua política externa suja e hipócrita.
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Israel x Palestina part I

Iniciamos o ano de 2009 com o primeiro capitulo manchado de sangue. A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza é apenas mais um triste episódio de uma novela que dura décadas.
Certamente, tudo começou com um movimento, chamado de Sionismo. O Sionismo pregava a criação de um estado para Israel, tendo em vista a diáspora judaica. Devido a conceitos religiosos, a região escolhida para estabelecer o estado judeu, foi a Palestina. Mesmo que o movimento tivesse apoio das maiores potencias do mundo, como a Inglaterra, a Palestina possuía um estado unificado culturalmente, tendo como o islamismo religião oficial, o que dificultava um processo de criação do Estado judeu, pois seria necessário implantar toda a cultura judaica.
Foi com a Declaração de Balfour, que o povo judeu começou a migrar para a região da Palestina, isso porque a área controlada pelo império otomano havia sido perdida no fim da I Guerra Mundial, sendo agora controlada pelos britânicos, que eram simpáticos ao movimento sionista. Durante esse tempo, a tensão entre árabes e judeus foi crescendo cada vez mais. Com o fim do controle britânico em 1947, a ONU iniciou um projeto de partilha da Palestina, criando dois Estados. O projeto foi aprovado por judeus, que receberiam por volta de 60% da região, no entanto a Palestina não aceitou, dando inicio aos conflitos.
Após o estado de Israel declarar independência em 1948, iniciou-se uma série de guerras. Umas delas, a Guerra dos Seis Dias, marcou a ocupação militar de Israel na área da Cisjordânia, em 1967. Por conseqüência desse processo de ocupação, o grupo Hamas surgiu em 1987, em Gaza. O Hamas, dito como terrorista pela União Européia, Estados Unidos e Japão, defende a luta contra Israel pela libertação da área ocupada e a criação de um estado da Palestina.
Em meio as ofensivas militares, esse grupo foi crescendo politicamente nas regiões de Gaza e da Cisjordânia, até vencer as eleições para o parlamento palestino em 2006. Nesse mesmo ano, o grupo do Hamas ofereceu um cessar-fogo duradouro, em troca da desocupação militar de Israel na Cisjordânia. Esse acordo foi recusado por Israel.

Nos próximos dias, falarei sobre os ataques de Israel a Faixa de Gaza nesse inicio de ano.
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Chomsky e a política externa dos EUA.

Intelectual norte-americano que é antiamericano? Não.
Chomsky vai muito além desse estereótipo equivocado. Conhecido pelos seus trabalhos em liguistica, Noam Chomsky adotou uma posição política de extrema esquerda, criticando duramente a política externa dos EUA.
Desde a Guerra do Vietnã, Chomsky é conhecido pelo seu ativismo e foi nessa época que escreveu seu livro “American Power and the New Mandarins (O Poder Americano e os Novos Mandarins)”.
Sua ideologia é conhecida pela exigência de liberdade economica, onde a arena pública não é suprimida pelo poder privado. Chomsky diz que os grandes meios informativos são empresas privadas, que oferecem uma falsa sensação de democracia, no entando a real democracia só poderá acontecer quando essa diferença de classes e de poder não existir.
O sistema ideial para Chomsky seria um anarquismo pacifico, onde não existiria um poder centralizado em instituições do Estado ou do Governo. Chomsky é talvez o mais importante intelectual vivo, sendo sua obra indispensável.
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Entrevista com Noam Chomsky


Encontrei pelas minhas pesquisas sobre as teorias de Noam Chomsky, sua entrevista para o programa "Roda Viva". Aqui está o sítio para quem quiser ler a entrevista:





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Em breve falarei sobre Chomsky e sua filosofia.
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