sábado,
15
de
Entenda a Crise Financeira.
A crise mundial é o bicho papão da nova era. Os economistas, os bancários, as nações, tem medo do que se esconde atrás do armário.
Tudo começou lá na terra do tio Sam, com a valorização do mercado imobiliário. As empresas imobiliárias viram nesse leque de opções, que é o mercado consumidor, uma nova área a ser explorada. Como os juros estavam baixos, o bloco denominado subprime, dos consumidores de baixa renda, ganharam a confiança das empresas, que lhes dava crédito.
Porque isso acontecia, já que o risco de calote era alto? Exatamente por isso, pois sendo o risco de endividamento muito maior, o lucro com o dinheiro emprestado seria maior. É a famosa bola de neve.
Essa possibilidade de lucro resultou num ciclo, onde os bancários compravam esses títulos subprime, que era comprado por outros investidores, e assim por diante. O problema era que se o consumidor subprime já não conseguia pagar nem a primeira parcela, o titulo ficou preso no banco, pois o lucro esperado agora entrara em risco.
Em 2006, com os juros em alta, os créditos estavam altos, afastando os consumidores e aumentando o número de ofertas. Assim, com o medo de novos calotes, os créditos foram cortados de vez, inibindo assim o poder de compra do consumidor. Assim com menos dinheiro, as pessoas compram menos, as empresas lucram menos e a oferta de empregos começa a cair. Tudo como uma fileira de dominó.
Resultado de toda essa salada: Os bancos começaram a quebrar. Por isso o governo dos Estados Unidos retirou do caixa mais de 700 bilhões, para ajudar esses bancos. O governo compra os títulos subprime de alto risco, ou seja, aqueles com maior risco de calote, aliviando o caixa dos bancos. Essa desaceleração do consumo nos Estados Unidos acaba afetando as outras partes do mundo, pois existe uma inter-relação entre suas economias.
É difícil prever quando vai acabar essa crise ou como ficará o cenário da economia mundial. Uma coisa é certa: Os bancos de maior porte se manterão vivos, e crescerão cada vez mais, assim que os bancos menores quebrarão. Isso é ruim para o consumidor, que estarão a mercê de uma única e poderosa força controladora.